4. Desvario
Desvario
de solidão
e este sentir
a pavio
que não me sai
do pulmão.
Incerteza
de confusão
e este pedir
a certeza
que não me cai
ao trambulhão
na cabeça.
Angústia
de perdão
e este fugir
ao fungicida
que não me vai
na direcção.
Avalanche
de podridão
e este parir
a corrupção
que não me enche
o meu coração.
Por fim
corrupio
inebriante
de vontades
perdidas
na variante
das bondades
sem pio.
(01.02.2008)
domingo, 20 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
SEM CONDIZER
3. Já falei
Quantas vezes já falei
cansado, do acordar do dia
cinzento, mostrando-se peganhento
desejando, que a qualquer momento
se despertem sensações
e apareçam crescentes tentações
forçando a vontade para o caminho
da deselegância e intolerância
querendo em abundância
esquiva, e muito devagarinho
que se afaste a compreensão
da bondade, para um cantinho.
Quantas vezes já fiquei
assustado, com o acordar do dia
que cresce, e que parece
que não tem fim o seu destino
porque há quem assim os tece
criando de forma provocatória
a mente ilusória
a quem tudo escapa, porque devasta
não permitindo à beleza, nascer
manietando com firmeza
a semente da vida de aparecer.
Quantas vezes já me espantei
deslumbrado, com o acordar do dia
que, apesar de toda essa convicção sua
eu já transformei
porque, como não sou lento, nem bento
não me calei.
(17.01.2008)
Quantas vezes já falei
cansado, do acordar do dia
cinzento, mostrando-se peganhento
desejando, que a qualquer momento
se despertem sensações
e apareçam crescentes tentações
forçando a vontade para o caminho
da deselegância e intolerância
querendo em abundância
esquiva, e muito devagarinho
que se afaste a compreensão
da bondade, para um cantinho.
Quantas vezes já fiquei
assustado, com o acordar do dia
que cresce, e que parece
que não tem fim o seu destino
porque há quem assim os tece
criando de forma provocatória
a mente ilusória
a quem tudo escapa, porque devasta
não permitindo à beleza, nascer
manietando com firmeza
a semente da vida de aparecer.
Quantas vezes já me espantei
deslumbrado, com o acordar do dia
que, apesar de toda essa convicção sua
eu já transformei
porque, como não sou lento, nem bento
não me calei.
(17.01.2008)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
SEM CONDIZER
2. O movimento
O movimento que me circunda
abarrotado de clichés anacrónicos
desordenando qualquer tentativa
para percorrer o meu caminho
precisa de ser eliminado
ou, como por aí dizem
apenas afastado?
Esta vontade de querer sempre
compor a partitura que devia ser
vai-me obrigar a reaprender
ou a compreender
porque assim sou?
E eu apenas contigo quero dançar!...
(07.12.2007)
O movimento que me circunda
abarrotado de clichés anacrónicos
desordenando qualquer tentativa
para percorrer o meu caminho
precisa de ser eliminado
ou, como por aí dizem
apenas afastado?
Esta vontade de querer sempre
compor a partitura que devia ser
vai-me obrigar a reaprender
ou a compreender
porque assim sou?
E eu apenas contigo quero dançar!...
(07.12.2007)
SEM CONDIZER
1. Com raiva
Hoje escrevo com raiva
porque tenho a sensação
que há algo em mim
que me diz
que tal não me está destinado.
E o necessário esforço
que com dor me esgota
e me faz perder o sentido
das palavras que fogem
parece que não se quer ir embora.
Porque é assim?
serei eu, ou o ar
que à volta de mim circula
e me adormece?
(09.11.2007)
Hoje escrevo com raiva
porque tenho a sensação
que há algo em mim
que me diz
que tal não me está destinado.
E o necessário esforço
que com dor me esgota
e me faz perder o sentido
das palavras que fogem
parece que não se quer ir embora.
Porque é assim?
serei eu, ou o ar
que à volta de mim circula
e me adormece?
(09.11.2007)
REINÍCIO
HOJE INÍCIO DE NOVO A PUBLICAÇÃO DE POEMAS MEUS
OS POEMAS AQUI PUBLICADOS TERÃO DESTINO
(talvez um livro, ... talvez a sua posse pelo leitor)
O PROJECTO JÁ TEM UM NOME: SEM CONDIZER.
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