14. 21.03.2008 - MAIS UM DIA
Dizem que hoje é o dia dela
e que por isso se levantou
para com esmero se p^r bela.
E dizem todos em que tocou
que, com um sorriso, lhes libertou
que, com um beijo, os enfeitiçou.
Usando o que mais sabia, a palavra
fez prelecção até hora tradia
e quanto mais insisits
na teima que é sua, a Poesia
mais na mente de muitos permanecia.
Se o amor que ela tem
fosse assim, de igual forma
retribuído por mim
como seria feliz a Poesia
que comigo ter vem.
(19.03.2008)
13. 24, 28 ANOS
Todos os dias passo
por debaixo daquela janela
e estranhamento faço, compasso
só para a ver, a ela.
Sentir em mim o seu olhar
quando disfarçadamente despretensioso
me encontro por lá a caminhar
alimenta em mim o meu ser ocioso
pretensão necessária para contemplar
a luz que transborda do seu olhar
que cria a vontade de com ela estar.
E caminhando, estando
diluído no seu ser
aparece o que sempre desejei
que com ela Homem serei.
(14.03.2008)
12. ANOS MEUS
Grandes saõ os movimentos
que acontecem em certos momentos
quando à volta circulam
e circundam
os demónios do meu ser
esperando mais fraca guarida
para, pensando entretar
desfazer o prazer de ter
esta vida pedida.
Grandes são os esforçoes
que surgem em certos esboços
dos que à volta estão a manifestar
a vontade de fortalecer
a guarida prestes a desfalecer.
será o meu ser a mostrar
os seus múltiplos arranjos
ou, aqui comigo, estão sublimes anjos?
Mas hoje quero afastar
esta dualidade árdua
pois com frontalidade
lhes digo que há tréguas
poruqe é dia de enaltecer
felizes anos.
(07.03.2008)
sexta-feira, 15 de julho de 2011
domingo, 27 de março de 2011
SEM CONDIZER
11. LADO SELVAGEM
Onde se encontra a estrada
onde se encontra o meu lado selvagem
que nela se perdeu
e que com ele o meu eu, levou.
Hoje é dia de entender
tempos que são de procura
da paixão pelo teu ser
mesmo que seja adentro da noite escura.
Hoje é dia de querer
tempos que são de poder
de ter em mim o furação do teu ser
mesmo que seja proibido de te ver.
Hoje é dia de criar
tempos que são de encantamento
por ser possível pensar
contigo poder estar
mesmo que seja só por um exequível momento.
Hoje é dia de afastar
tempos que são de derrapagem
do meu ser selvagem.
(03.03.2008)
Onde se encontra a estrada
onde se encontra o meu lado selvagem
que nela se perdeu
e que com ele o meu eu, levou.
Hoje é dia de entender
tempos que são de procura
da paixão pelo teu ser
mesmo que seja adentro da noite escura.
Hoje é dia de querer
tempos que são de poder
de ter em mim o furação do teu ser
mesmo que seja proibido de te ver.
Hoje é dia de criar
tempos que são de encantamento
por ser possível pensar
contigo poder estar
mesmo que seja só por um exequível momento.
Hoje é dia de afastar
tempos que são de derrapagem
do meu ser selvagem.
(03.03.2008)
SEM CONDIZER
10. TORTURA
Outros há que decidem por si só
o que se deverá ter como postura
perante o criar de todo e tanto nó
esquecendo o que tal significa de possível tortura.
O que se poderá dizer ao que encarna
a sensação de ser incapacitado
perante a ferocidade de efeito de tanta arma
pertença de quem, agarrado ao hábito de fazer, é precipitado?
Que deverá ser permanente e invariavelmente tolerante?
Aceitando o esquecimento de quem à sua volta é visitante
ou
que deverá manifestar o seu descontentamento
inequivocamente resultante
criando afastamento
quiça perigosamente bastante
fazendo de tal, a sua crença pessoal?
Ou ainda
tal ostra que se fecha ao contacto
e na areia se esconde ao tacto
que deverá em crescendo um seu mundo criar
onde, manifestando-se inesgotavelmente egoísta
se formará em sentir de isolar
e assim poder descansadamente caminhar?
Serão estas questões para resolver?
Efeito da realidade de alguma existência?
Serão pensamentos dúbios a contradizer?
E que não é por aí que se construirá
uma mais desejada possibilidade de ter
uma outra constante vivência.
(03.03.2008)
Outros há que decidem por si só
o que se deverá ter como postura
perante o criar de todo e tanto nó
esquecendo o que tal significa de possível tortura.
O que se poderá dizer ao que encarna
a sensação de ser incapacitado
perante a ferocidade de efeito de tanta arma
pertença de quem, agarrado ao hábito de fazer, é precipitado?
Que deverá ser permanente e invariavelmente tolerante?
Aceitando o esquecimento de quem à sua volta é visitante
ou
que deverá manifestar o seu descontentamento
inequivocamente resultante
criando afastamento
quiça perigosamente bastante
fazendo de tal, a sua crença pessoal?
Ou ainda
tal ostra que se fecha ao contacto
e na areia se esconde ao tacto
que deverá em crescendo um seu mundo criar
onde, manifestando-se inesgotavelmente egoísta
se formará em sentir de isolar
e assim poder descansadamente caminhar?
Serão estas questões para resolver?
Efeito da realidade de alguma existência?
Serão pensamentos dúbios a contradizer?
E que não é por aí que se construirá
uma mais desejada possibilidade de ter
uma outra constante vivência.
(03.03.2008)
quarta-feira, 9 de março de 2011
SEM CONDIZER
9. Breve
Onde se encontra a minha alma viva
que às vezes se quer perdida
indolentemente vadia
angustiantemente fatigada
outras vezes domada.
O quanto quero percorrer o tempo
mesmo que seja com o vento
à procura do significado
desta dúvida em amontoado.
(09.02.2008)
Onde se encontra a minha alma viva
que às vezes se quer perdida
indolentemente vadia
angustiantemente fatigada
outras vezes domada.
O quanto quero percorrer o tempo
mesmo que seja com o vento
à procura do significado
desta dúvida em amontoado.
(09.02.2008)
SEM CONDIZER
8. Conversas
Conversas sem caso, ao acaso
conversas úteis ou deliberadamente fúteis
conversas à beira do passeio
dando mostra do anseio
de sobre as angústias divagar
ou de apenas as divulgar
conversas estonteantes, perdidas
à procura de um achado
querendo afirmar necessidade vividas
da existência de um maravilhado amado
conversas ouvidas sem as ter havidas
com vontade de atar o estar
abanando o pensamento, lento
das perturbações das convicções
conversas a rir, conversas a pedir
atenção de quem vai a passar
de quem poderá vir a estar
sentado, sem eira nem beira
à beira
conversas, enfim, para ficarem ou para acabarem
perdidas na bruma da existência
do meio de confusa permanência.
(25/29.02.2008)
Conversas sem caso, ao acaso
conversas úteis ou deliberadamente fúteis
conversas à beira do passeio
dando mostra do anseio
de sobre as angústias divagar
ou de apenas as divulgar
conversas estonteantes, perdidas
à procura de um achado
querendo afirmar necessidade vividas
da existência de um maravilhado amado
conversas ouvidas sem as ter havidas
com vontade de atar o estar
abanando o pensamento, lento
das perturbações das convicções
conversas a rir, conversas a pedir
atenção de quem vai a passar
de quem poderá vir a estar
sentado, sem eira nem beira
à beira
conversas, enfim, para ficarem ou para acabarem
perdidas na bruma da existência
do meio de confusa permanência.
(25/29.02.2008)
SEM CONDIZER
7. Escrever
Escrever compulsivo
porque eu não quero parar de dizer
tudo o que tenho de fazer
para que ninguém se possa esquecer
do caminho que tem de percorrer
pode ser um aviso.
Escrever inquietante
porque eu não quero parar de desejar
tudo o que tenho de amar
para que ninguém se possa afastar
do caminho que tem de criar
pode ser a vinda de um amante.
Escrever fatigado
porque eu não quero parar de saber
tudo o que tenho de aprender
para que ninguém se possa suspender
do caminho que tem de compreender
pode ser porque sou amado.
(10.02.2008)
Escrever compulsivo
porque eu não quero parar de dizer
tudo o que tenho de fazer
para que ninguém se possa esquecer
do caminho que tem de percorrer
pode ser um aviso.
Escrever inquietante
porque eu não quero parar de desejar
tudo o que tenho de amar
para que ninguém se possa afastar
do caminho que tem de criar
pode ser a vinda de um amante.
Escrever fatigado
porque eu não quero parar de saber
tudo o que tenho de aprender
para que ninguém se possa suspender
do caminho que tem de compreender
pode ser porque sou amado.
(10.02.2008)
quarta-feira, 2 de março de 2011
SEM CONDIZER
5.6. Sentimento
1
Quero não parar
de escrever, abusando
da musa, presente
no canto da minha mente
a mão cansando
e a tinta do verbo, esgotando
traz-me o desejo
de nunca estar no mesmo lugar
temendo que o medo da ansiedade
por aqui me deixe ficar
e assim apareçam
palavras cansadas
que rolam engraçadas
pela frente dos meus olhos
tentando arrastar-se, para brincar
com a realidade
e assim provocar
a minha vaidade
palavras soltas
que correm esquizofrénicas
pelo interior da minha gente
tentando agrupar-se, para dar
sentido à sua existência e consistência
à minha vivência.
2
Essa vontade de não estar
será em consequência de necessidade
de por aqui não dever andar
ou apenas manifestação
da força da vaidade
o que é certo é que
com variada frequência
às vezes disfarçada
às vezes deveras marcada
essa, de momento
incompreensível apetência
se enraiza
e fabrica momentos
indecifravelmente inquietantes
e invariavelmente expectantes
de fenómenos errantes
cheios de estranhos ventos
Oh! Receio de novas realidades
que me podem trazer outras verdades
que se agarra
de tal forma secular
que me tolhe a garra
e me impede
de me atirar a esse caminhar
livre de qualquer amarra
e pronto para outras vivências
experimentar.
(03/10.02.2008)
1
Quero não parar
de escrever, abusando
da musa, presente
no canto da minha mente
a mão cansando
e a tinta do verbo, esgotando
traz-me o desejo
de nunca estar no mesmo lugar
temendo que o medo da ansiedade
por aqui me deixe ficar
e assim apareçam
palavras cansadas
que rolam engraçadas
pela frente dos meus olhos
tentando arrastar-se, para brincar
com a realidade
e assim provocar
a minha vaidade
palavras soltas
que correm esquizofrénicas
pelo interior da minha gente
tentando agrupar-se, para dar
sentido à sua existência e consistência
à minha vivência.
2
Essa vontade de não estar
será em consequência de necessidade
de por aqui não dever andar
ou apenas manifestação
da força da vaidade
o que é certo é que
com variada frequência
às vezes disfarçada
às vezes deveras marcada
essa, de momento
incompreensível apetência
se enraiza
e fabrica momentos
indecifravelmente inquietantes
e invariavelmente expectantes
de fenómenos errantes
cheios de estranhos ventos
Oh! Receio de novas realidades
que me podem trazer outras verdades
que se agarra
de tal forma secular
que me tolhe a garra
e me impede
de me atirar a esse caminhar
livre de qualquer amarra
e pronto para outras vivências
experimentar.
(03/10.02.2008)
domingo, 20 de fevereiro de 2011
SEM CONDIZER
4. Desvario
Desvario
de solidão
e este sentir
a pavio
que não me sai
do pulmão.
Incerteza
de confusão
e este pedir
a certeza
que não me cai
ao trambulhão
na cabeça.
Angústia
de perdão
e este fugir
ao fungicida
que não me vai
na direcção.
Avalanche
de podridão
e este parir
a corrupção
que não me enche
o meu coração.
Por fim
corrupio
inebriante
de vontades
perdidas
na variante
das bondades
sem pio.
(01.02.2008)
Desvario
de solidão
e este sentir
a pavio
que não me sai
do pulmão.
Incerteza
de confusão
e este pedir
a certeza
que não me cai
ao trambulhão
na cabeça.
Angústia
de perdão
e este fugir
ao fungicida
que não me vai
na direcção.
Avalanche
de podridão
e este parir
a corrupção
que não me enche
o meu coração.
Por fim
corrupio
inebriante
de vontades
perdidas
na variante
das bondades
sem pio.
(01.02.2008)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
SEM CONDIZER
3. Já falei
Quantas vezes já falei
cansado, do acordar do dia
cinzento, mostrando-se peganhento
desejando, que a qualquer momento
se despertem sensações
e apareçam crescentes tentações
forçando a vontade para o caminho
da deselegância e intolerância
querendo em abundância
esquiva, e muito devagarinho
que se afaste a compreensão
da bondade, para um cantinho.
Quantas vezes já fiquei
assustado, com o acordar do dia
que cresce, e que parece
que não tem fim o seu destino
porque há quem assim os tece
criando de forma provocatória
a mente ilusória
a quem tudo escapa, porque devasta
não permitindo à beleza, nascer
manietando com firmeza
a semente da vida de aparecer.
Quantas vezes já me espantei
deslumbrado, com o acordar do dia
que, apesar de toda essa convicção sua
eu já transformei
porque, como não sou lento, nem bento
não me calei.
(17.01.2008)
Quantas vezes já falei
cansado, do acordar do dia
cinzento, mostrando-se peganhento
desejando, que a qualquer momento
se despertem sensações
e apareçam crescentes tentações
forçando a vontade para o caminho
da deselegância e intolerância
querendo em abundância
esquiva, e muito devagarinho
que se afaste a compreensão
da bondade, para um cantinho.
Quantas vezes já fiquei
assustado, com o acordar do dia
que cresce, e que parece
que não tem fim o seu destino
porque há quem assim os tece
criando de forma provocatória
a mente ilusória
a quem tudo escapa, porque devasta
não permitindo à beleza, nascer
manietando com firmeza
a semente da vida de aparecer.
Quantas vezes já me espantei
deslumbrado, com o acordar do dia
que, apesar de toda essa convicção sua
eu já transformei
porque, como não sou lento, nem bento
não me calei.
(17.01.2008)
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
SEM CONDIZER
2. O movimento
O movimento que me circunda
abarrotado de clichés anacrónicos
desordenando qualquer tentativa
para percorrer o meu caminho
precisa de ser eliminado
ou, como por aí dizem
apenas afastado?
Esta vontade de querer sempre
compor a partitura que devia ser
vai-me obrigar a reaprender
ou a compreender
porque assim sou?
E eu apenas contigo quero dançar!...
(07.12.2007)
O movimento que me circunda
abarrotado de clichés anacrónicos
desordenando qualquer tentativa
para percorrer o meu caminho
precisa de ser eliminado
ou, como por aí dizem
apenas afastado?
Esta vontade de querer sempre
compor a partitura que devia ser
vai-me obrigar a reaprender
ou a compreender
porque assim sou?
E eu apenas contigo quero dançar!...
(07.12.2007)
SEM CONDIZER
1. Com raiva
Hoje escrevo com raiva
porque tenho a sensação
que há algo em mim
que me diz
que tal não me está destinado.
E o necessário esforço
que com dor me esgota
e me faz perder o sentido
das palavras que fogem
parece que não se quer ir embora.
Porque é assim?
serei eu, ou o ar
que à volta de mim circula
e me adormece?
(09.11.2007)
Hoje escrevo com raiva
porque tenho a sensação
que há algo em mim
que me diz
que tal não me está destinado.
E o necessário esforço
que com dor me esgota
e me faz perder o sentido
das palavras que fogem
parece que não se quer ir embora.
Porque é assim?
serei eu, ou o ar
que à volta de mim circula
e me adormece?
(09.11.2007)
REINÍCIO
HOJE INÍCIO DE NOVO A PUBLICAÇÃO DE POEMAS MEUS
OS POEMAS AQUI PUBLICADOS TERÃO DESTINO
(talvez um livro, ... talvez a sua posse pelo leitor)
O PROJECTO JÁ TEM UM NOME: SEM CONDIZER.
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